quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Tudo o que sou

Tudo o que sou,
Tudo o que sei,
Devo-o aos momentos de alegria,
Mas também aos momentos em que errei.

Tudo o que sou...
É dificil dizer tanto...
Talvez transmita as bases
Pode ser que me queiras conhecer entretanto.

Sou, assim como todos vocês,
Feito de carne e osso
E por isso às vezes também sinto
Que me encontro no fundo do poço.

Sou afável com os amigos,
Os meus inimigos ignoro,
Podem até achar estranho,
Mas a vingança não vive onde moro.

Sou o que sou,
Não o que os outros dizem.
Gosto de ser eu próprio,
Mas há outros que fingem.

Tenho a minha personalidade,
Não a queiram mudar!
Se não gostam de mim como sou
Dêem meia volta e ponham-se a andar.

Detesto que me mintam,
É algo que não suporto.
Podem dizer as palavras mais cruéis,
Se fôr verdade não me importo.

As bases foram dadas,
Mas ainda não faças julgamentos!
Procura conhecer toda a construção,
Por enquanto só conheces fundamentos.

4 comentários:

  1. Acho que está tudo dito no teu poema..
    Nao julgar um livro pela capa é sempre o inicio..
    Se apenas se conhece o fundamento terá de ser contruido uma base maior..
    O conhecimento é normalmente a chave para isso..
    E para quê referir mais se são apenas palavras que foram transcritas..
    o melhor é mesmo conhecer para avaliar.. e só depois reclamar ^^

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  2. Esta poesia é do melhor que ha.
    Um abraço amigo.;)

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