quarta-feira, 30 de junho de 2010

Borboleta ao luar...

Uma borboleta esvoaça
Sob o luar brilhante,
Encanta quem por ali passa,
Com o seu voo delirante.

Vejam como é bela,
Com os seus tons azulados!
Voando pela tela
Pousando nos galhos dourados
De uma rosa de prata
Daquele imenso jardim
Que o meu amor tão bem trata
Como jamais me tratou a mim.

Quem me dera ser tal galho
Para ser cuidado pelas mãos do meu amor
Que tem tanto trabalho
A cuidar de cada flor.

Quem me dera poder vê-la
Sorridente diariamente;
Quem me dera poder tê-la,
Ser amado constantemente.

E a borboleta continua
Com o seu voo parado,
Naquela tela onde o brilho da lua
Se tornou negro e continuado.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Reconstrução

Já ouvi várias pessoas dizerem
Que se cresce com a dor.
Concordo com tal pensamento
Pois eu cresci com o amor.

Onde há fumo há fogo,
Onde há amor há dor...
Em ambas as situações observamos
Um cenário devastador.

Um apartamento queimado,
Um coração ferido,
O grito de alguém
Que desejou não ter nascido...
Mas que não desiste!
Continua de pé, a lutar
Com a esperança de que um dia
Irá triunfar.

Não importa o tempo.
O fogo irá cessar,
As feridas irão sarar e então
Estará preparado para recomeçar.

Mas não irá procurar um novo apartamento,
Não irá procurar um novo amor.
Irá reconstruir tudo o que tinha,
Trabalhando com enorme fervor.

Porque não se pode encontrar um novo amor,
Nem encontrar memórias do apartamento...
As lembranças tão belas como elas
São mais fortes que o esquecimento.

sábado, 12 de junho de 2010

(In)felicidade

Vejo o Sol a nascer,
Cheiro o perfume das flores,
Do teu copo bebo amores,
Ouço as ondas a bater;

Os pássaros ouço a cantar.
A voar, vejo as mariposas,
Por entre mil piruetas virtuosas,
Sob os raios do luar.

Consigo sentir a união,
Consigo ver a liberdade...
Vejo, sinto, ouço a felicidade
Com as asas da imaginação.

Uma paisagem perfeita, grande harmonia, paz, amor... Digamos que todos gostaríamos que o mundo assim fosse: Pessoas livres e unidas, lindas paisagens, cheirar o doce perfume das flores em vez do cheiro tóxico dos gases industriais... Ter tempo para ver o nascer e o pôr do Sol, parar para ouvir o suave bater das ondas e reflectir... Mas, infelizmente, vivemos numa sociedade materialista e que não dá valor às "pequenas" coisas da vida como por exemplo o belo chilrear de um pardal, ou o lindo voo de uma mariposa... Parem e vejam o mundo que aqui está, o mundo que outrora fora lindo e que agora nada mais é que um poço de poluição!
Vamos mudar isto! Vamos tornar a Terra um lugar limpo! Vamos parar para reflectir nos nossos actos, parar para vermos no que estamos a tornar o nosso Planeta Azul. Se continuarmos com estas nossas acções, deixaremos de estar na Terra e passaremos a estar no Inferno!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Suspiro

Suspiro...
Nada mais posso fazer...
O ar inspiro e expiro...
Pensamentos vão e voltam...
Vêm com o ar e com ele se evaporam...
A mente estiro...
Tento descobrir se algo posso fazer...
E solto novo suspiro...

Olho para o Mar Sinuoso

Olho para o mar sinuoso...
Vejo um grande barco à deriva,
Não vejo qualquer alma viva
O que me deixa desgostoso.

Emergem do meu passado
Recordações em tons cinzentos
E em altos brados os lamentos
De quem se sentiu frustrado...

E nestes pensamentos me deixo,
Vendo a paisagem melancólica,
A paisagem que lembra a morte,

E a felicidade de que me enfeixo,
Que outrora fora alcoólica,
É deixada à sua sorte.

Com certeza já todos recordámos o passado. Às vezes das coisas boas, outras vezes das coisas más. No dia em que escrevi este poema, recordei alguns momentos menos felizes, mas que não deixaram de ser importantes para a minha construção como pessoa. Talvez até tenham contribuído mais do que os momentos mais felizes pois nós aprendemos mais com os nossos fracassos do que com as nossas vitórias.

sábado, 5 de junho de 2010

Quando Amei

Quando amei uma flor,
Senti o seu perfume,
Senti o seu amor
E não senti ciúme.

Quando amei o dinheiro,
Senti infelicidade,
Não me sentia inteiro,
Apesar de toda a suposta amizade.

Quando amei a sabedoria,
Apenas alimentava a mente,
Nada mais fazia,
E sentia-me descontente.

Mas quando te amei a ti,
Senti-me verdadeiramente vivo
Porque aquilo que senti
Foi algo elucidativo.

Tomei consciência
De que realmente nunca amei,
De toda a minha demência,
De que sempre te esperei.

E agora que te amo
Espero numa cama de espinhos,
Que uma pomba com um ramo
Me mostre todos os caminhos.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A minha inspiração

Rimar não é arte
É uma questão de aplicação
Mas tudo se torna mais fácil
Quando nos sai do coração.

Poesia é sentimento,
Para muitos divertimento,
Para outros o sustento.
Para mim alento.

É o meu refúgio
Nas horas de tormento,
Com ela descarrego
Todo o meu sentimento.

De tudo me esqueço
Quando estou a redigir.
Do meu espírito desaparece
Tudo o que me está a afligir.

Há apenas um alguém
Que não consigo esquecer
Quando estou a escrever.

Enche-me o pensamento,
Dá-me inspiração
Para fazer uma publicação.

É mais bela que o amanhecer,
Mais bela que o luar,
Ofusca tudo à sua volta
Com a sua beleza invulgar.

Não sabia porque se escondia o Sol,
Um astro tão lindo.
Recentemente descobri
Que se sente constrangido.

Ao ver-te na janela,
Teus cabelos dançando ao vento,
Ele retira-se para também
Desfrutar desse momento.

Apresentação

Sou o Tiago, também conhecido por Zenite ou Zenito, aceito ambas as coisas, mas, para não haver confusões, assinarei os posts com Zenith. Nasci a 19-12-1994 (não digo a idade pois, com o passar do tempo, ela vai alterando e não quero induzir ninguém em erro) por isso façam as contas para saberem que idade tenho.
Este é o meu primeiro post. Este irá conter uma breve caracterização daquilo que sou segundo os signos. Quero frisar que há pontos que coincidem, outros não... mas também não sou a melhor pessoa para me caracterizar.

Sagitário:

Pelo lado positivo, são intelectuais, honestos, sinceros e simpáticos. Caracterizam-se por seu optimismo, modéstia e bom humor.

Pelo lado negativo, são tão otimistas que às vezes chegam a ser irresponsáveis. São superficiais, descuidados e inquietos.