Olho para o mar sinuoso...
Vejo um grande barco à deriva,
Não vejo qualquer alma viva
O que me deixa desgostoso.
Emergem do meu passado
Recordações em tons cinzentos
E em altos brados os lamentos
De quem se sentiu frustrado...
E nestes pensamentos me deixo,
Vendo a paisagem melancólica,
A paisagem que lembra a morte,
E a felicidade de que me enfeixo,
Que outrora fora alcoólica,
É deixada à sua sorte.
Com certeza já todos recordámos o passado. Às vezes das coisas boas, outras vezes das coisas más. No dia em que escrevi este poema, recordei alguns momentos menos felizes, mas que não deixaram de ser importantes para a minha construção como pessoa. Talvez até tenham contribuído mais do que os momentos mais felizes pois nós aprendemos mais com os nossos fracassos do que com as nossas vitórias.
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